Lágrimas.
Ao ouvir a ligação às três da manhã, primeiramente o susto, a notícia, o choro. Estudam-se durante quatro anos e no final junto com o riso, uma vez mais o choro. É decepção ou felicidade, mas as lágrimas sempre presentes para lavar a alma. Os olhos rubros, pasmos, esbugalhados, ardidos talvez, por muitas vezes surpresos, à espera de consolação. É comum ao homem, pois homens choram; não é machismo nem feminismo, é humanismo. A decepção dói, ofende os sentimentos, ressente o desejo, traz a desconfiança, torna melindroso, faz do coração uma pedra e uma flor. A alegria é outro fenômeno magnífico, uma mistura de alívio com bem-estar e emoção, felicidade. Uma sensação exótica, arrepiante, e universal. Lidar com significado é sempre excitante, todavia é uma tarefa desafiadora e macabra simultaneamente. Quando se consegue definir, as lágrimas escorrem. Eu me dei mal, choro. Eu me dei bem, choro. Chorar é como jogar água numa fogueira, de brasas candentes. Para alguns, um vício, para outro, a escassez.
Chorar de alegria, chorar de tristeza. As lágrimas são incríveis, não? Estam sempre presentes nos momentos mais marcantes da vida.
ResponderExcluirº Incrível como você chegou tão perto de explicar algo tão inexplicável...muito boooom, parabéeens º
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