matuto do sertão.

Orgulho do nordeste

Não vai erradicar

O bom cabra-da-peste

Só vive a cantar

Com tanta matutice

Esperteza não lhe falta

Falando o matreiro “visse”

Explica o conto e o causo.

Matuto sertanejo

Brio do Brasil

Vivendo e aprendendo

Se comportando viril

A faca na cintura

Gibão abençoado, cingido de forró

Do barro e do jiló

Da sanfona de Gonzaga

Do velho Chico que alagoa
Onde Cícero abençoa

E o torna valente

O matuto pertencente

Ao agreste do país.

Coração da terra

Do baião e Lampião

Capitão do povo todo

Que olha aqui de novo

O cabra macho do nordeste!