existimos até quando?


Pessoas são como núcleos atômicos, tão isolados e tão juntos simultaneamente. O prodígio de ser é a maior polêmica que se estipula. A dúvida que abomina os paradigmas se chama razão. Razão de ser, de ir e vir, de procurar e de vagar em total plenitude e complexidade. Planejar uma coisa que tem fim? Amar por quê? Odiar por quê? A confusão do existencialismo é estarrecedora. Situação: Sentar num sofá, às 17h00min, tomando um chá de limão e, do nada, tudo converge no fim. Uma avenida em seu momento mais agitado, gentes dialogando em altos decibéis e repentinamente uma cratera universal arrasta tudo para o silêncio. Não é pessimismo, mas uma simples observação: Somos pequenos demais. Tudo tão grande, tão incerto, tão duvidoso, complicado ou até sem saída. A pergunta que não vai calar e durante eras iremos vigorar em busca de respostas. Ou não.

Comentários

Postagens mais visitadas