guerra do ouro negro.


O interesse é a causa da guerra. Muitas vidas postas em risco, muito intelecto posto à prova, disposto à despotismo. Quanta loucura descabida? O mundo tem vive a mercê do dinheiro, até aí nenhuma novidade. Que o dinheiro tem ficado intrínseco à alma dos homens também já se sabe. É um fator de um ciclo vicioso, causador de guerras. A verdade é que o dinheiro tem ficado escorregadio. Essa é a novidade. Passa de mão em mão e não tem dono. A guerra é a busca do dono, que nunca se finda. É, talvez, o ópio da humanidade. É um buraco negro pelo qual se sugam muito brilho, muita coisa boa e só resta o resto. Só dejetos sobram, tornando o ato de viver cada vez mais complicado, mais criterioso. O homem tem que passear olhando por onde pisa, andando na ponta dos pés, pois a sujeira impede-o de andar de cabeça erguida. O ser humano vive num deserto, preso na areia movediça, de onde sua saída é utopia.

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