ventania abrupta.


Na sociedade dos primogênitos e dos velozes, sou derradeiro. Assim posso parafrasear e aprender muito mais. Posso conhecer mais e expor minhas conclusões na rede, a disposição de interferências e inferências. As pessoas vão passar pela minha varanda, e eu sentado numa cadeira de balanço, com um livro e um caderno na mão, sabendo e anotando. Alguns casais passarão; uns rapazes, umas moças, uns velhos também. Um vento levantando a poeira, as matas, às folhas dos outonos. Na frente da minha casa,  trafega a vida, nebulosa por rotina, e eu hei de aprender, hei de fazer, hei de mudar, hei de ser: O derradeiro filho do mundo.  

Comentários

Postagens mais visitadas