férias de julho.

Num quarto às claras paredes
Decorado por violões e ventiladores
Uma cômoda acomodada por macetes
Movo como o século, os meus motores

Nas férteis férias de julho
Refaço, aos sorrisos, fósseis poemas
Abstenho-me de ruído, barulho
Resumo todo e qualquer dilema

O mogno que amacia, as penas de ganso
Tudo que preciso para curtir
Férias, não mais que o descanso

Sem o desfrute do mar e o sol
Vivo as chuvas, a penumbra, vento manso
O frio a que me lanço ao lençol

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