gritos à sós.


Quantos pudores no seio da comunidade, inibindo. Quantos tabus prescritos num diagnóstico supostamente irreversível. O rosto da sociedade é maquiado em tons fortes, para cobrir os hematomas deixados pelos surtos do interesse ideológico. “Grandes blocos em busca de reconhecimento”. Falácia suja! São mesmo megablocos em busca de poder e dinheiro, e por que não o dinheiro que traz poder, relação intrínseca. São os Estados, as multinacionais milionárias, além das instituições caridosas, verdadeiras facções brancas, totalmente palpáveis, que vão dedando os olhos dos cidadãos (ou zumbis consumidores, como preferir), para depois negar os colírios. Mas que manipulação tão estrambótica, qualquer ser leitor funcional percebe. Por conta dos aconchegantes tabus, tememos a perda ou a marginalização. Por eles são as utopias e assim sendo tão utópicos, são, portanto impossíveis. A liberdade expressiva não expressa nada, quando se há uma sensação de comodidade ou ignorância. Um processo de purificação é inviável, pois vem sempre um e diga: Você quer aparecer, procure seu lugar! Pra mim, enoja ser normal, estar satisfeito, ficar quieto. Somos troncos que aquecem a fogueira do poder. Não somos livres.

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