relance sobre amor...

Falar de amor é muito difícil. Quando se ama, pouco se vê, pouco se destrincha, muito se especula. Especulamos nossas vidas, imaginando dum simples cinema na sexta a quem vai morrer primeiro. São especulações inoculáveis para quem ama. Mas enfim, o amor essa praga vermelha invisível é realmente nociva e implacável. Adentra sem bater na porta, abre a geladeira, bebe toda cerveja, senta na poltrona, esculacha. Chega também de terno e gravata, de carro, flores na mão, pomposo. O amor é um mulato forte, uma loira fraca, um nerd, uma ruiva espetáculo. Um gesto, um aceno, um abraço, um beijo. Algo indescritível, insensível, obsceno.

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