direito.
O direito é reto e decente
Ser direito é apreciar os lados
Direito em ocultar ou bradar
É direito que se viva
Ver direito, ó sim, reaviva
O direito de enxergar
Onde há voz, o homem há
Há de houve ou há de está
Havendo-o, direito deve de ser
Pois direito tem quem direito anda
E soa pela voz que manda, pelo gesto
Advogar a causa e fincar protesto
Com parágrafos e proclames é a lei
Intrínseca ao homem, escassa ao rei
O ser livre é dono da ação
A brisa antiga provoca velha sensação
De no direito que se assiste
A liberdade se consiste
E na forma da lei tudo se consome
Sê na lei de deus ou na lei do homem
Que livra o ser da desgraça
O faz bem clemente e boa praça
Vivo para ser honesto e bem quisto
Para que honra se crie e isto seja visto
Que o peso da cegueira não mude o juiz
Rasgue com a dor da sentença, faça-se nova cicatriz
Que haja pesos e penas, sem que note o afeto
Crie-se o senso de julgar o réu pelo concreto
A cega pesando seja, em si, feliz
Seja no direito, siga a diretriz
Ao marco da cronologia não foge
Recolhe o souvenir divino no alforje
Um escrito endireitando a razão
Dito livre de pecado e ilusão
A petição humana pela boa vida
Antes de tudo: Faça-se bem definida
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