Ainda não sei.


Um copo de borda trincada
Com água ao meio
Água límpida no seio
Da cozinha pobre, mas mobiliada

O átomo no centro das voltas
Concêntrica, a energia roda
Sua pequenez esmiúça o vasto
Como um besouro no verde pasto

Do que vive o copo e sua água viva
Na medida oxidável do que instiga
Do mundo vivo que o excesso enxuga

O besouro anda dentre a grama viçosa
Carapaça rija, garras habilidosas
Desconhece a pele, o aperreio, a ruga.

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