janela sem dono.


Abri o trinco para ver o sol
E ouvir o canto do bem-te-vi melodioso
Fui mais por me desvencilhar do lençol
Contemplar a natureza, notícia a um preguiçoso

Respirar os ares frutos da pureza
Enxergar o óbvio não é assim fácil
Para cair a ficha da eterna beleza
Custa uma batalha ferrenha contra o ócio

Hoje faço, leio, escrevo, canto e danço
Ajo o tempo todo, abdico do descanso
Faço caso pelo meu viver

Ter a natureza disposta como em explosão
Abrangendo meu corpo em profusão
Conjurando o meu estado por assim dizer  

Comentários

Postagens mais visitadas