Para o tio Carlos.


Guardei sete músicas no som
Nelas, também, nasce meu verso
Melodiosas e minhas.
Minhas não por que as compus
Mas por que sempre estiveram dentro de mim
Coladas à inspiração.

Procuro o que dizer nas cópias da minha face
Contudo, a cada visão uma queda:
Não há nada nesta, nem naquela.
— Onde está?
— Ainda não sei.
— Deve ser só isso.

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