Reverência ao putos.


Textos aflorando como fluido. Naturalmente.
Vou, sem mais delongas, como um Nelson embriagado.
A língua, feita para sabores, prova as palavras
Que acabei de pronunciar.
As pimentas escaldantes feitas açúcar mascavo.
Os meus poemas, contos e crônicas:
A sociedade adora um adultério.
Os honestos vestem a roupa.
Perderam o começo da orgia
E agora só resta esperma de adolescente na parede.
Foi uma punheta!
Seria arte? 
Masturbação, meus caros!
É o que fazem com a nossa consciência.
Masturbação. 
E depois do gozo, voltamos a ser chicoteados.
O sadismo não para.
Os masoquistas são vocês, nós, sociais.
Estamos algemados na cama no mundo.
E quem cuida dessa balbúrdia
Esqueceu-se de trazer as chaves.

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