À rapariga gananciosa.

Rapariga, teus olhos não riem.
Por que forças?
Queres beleza?
Pegas uma faca e cravas em teu peito frívolo
Assim, farás uma bela pintura em vermelho
E eu verei, aplaudirei.
Quando estiverdes no além, não chora
Para não inundar meu sono perfeito
Nem grita, que não te escuto.
Estarei a amar, a dançar
E a sorrir, com toda a minha face
Meus olhos te esquecerão, como já o fazem.
Te contentas com essa tua voz inaudível
Esse teu fulgor de parede fosca
Teu corpo semiesco, sem qualquer graça.
Suma no mundo, porque até o nada te rejeita.

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