Sensatez de um provinciano
(Por Stanislaw Degregori)
A província amanheceu serena
Fugida de uma madrugada turva
Por sonhos vazios em lugares estranhos
Becos e casas que espreitamos
E agora? Resta o Alzheimer e a dor.
Acinzentei meus brios
Para permanecer sóbrio.
Assoviei uma melodia triste
Sabendo que ninguém a reconhece.
Como poderiam saber a canção
Se nem a si bem sabem
Adiando, dia por dia,
O apogeu da vida profana
Que é a consciência do nada.
O desjejum é um banquete digno
Dos deuses sem ambição
Para alimentar nossos desejos
De vingança, paz e justiça.
Não mais que o pãozinho e a vodka
Na boca dos alucinados
Que não distinguem poeira de vento
E morrem lentamente a cada passo
Da arrogante estrela da manhã.
Fugida de uma madrugada turva
Por sonhos vazios em lugares estranhos
Becos e casas que espreitamos
E agora? Resta o Alzheimer e a dor.
Acinzentei meus brios
Para permanecer sóbrio.
Assoviei uma melodia triste
Sabendo que ninguém a reconhece.
Como poderiam saber a canção
Se nem a si bem sabem
Adiando, dia por dia,
O apogeu da vida profana
Que é a consciência do nada.
O desjejum é um banquete digno
Dos deuses sem ambição
Para alimentar nossos desejos
De vingança, paz e justiça.
Não mais que o pãozinho e a vodka
Na boca dos alucinados
Que não distinguem poeira de vento
E morrem lentamente a cada passo
Da arrogante estrela da manhã.
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