As fomes do mundo.



Uma poesia magra
Linha tênue
Entre a comida
E a fome

O homem que nada come
Tudo enxerga que lhe rodeia
Sem desafiá-lo, o mundo emerge
Magro mundo de sabedoria


Magérrimos, os sábios abdicam
Caducam, enlouquecem o ópio
Um magro cigarro da pobreza
E da parcimônia de palavras

A carne podre a tudo resiste
Mas ao homem, o tempo consome
Humano teso de responsabilidade
Da existência magra num universo
[apático.

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