biografia.


O homem não tem um destino
Ele cria a sua história
Com a pena em punho, cada um é
Capaz de consagrar a pena ou de ser digno de pena

Eu escrevo, pois tenho muito a explanar
E sou prosaico, quero outros livros
Tantos outros contos, certas boas lendas
Um aforismo que seja pequeno e absoluto
Uma peça é ainda mais instigante
Um sonho ou pesadelo refeito real
No desmantelo em que jaz o ser
Faço medidas do cru ao surreal

Disto do mundo pela fina crosta
Que na poesia urge
Porventura escrevo, pouco falo, muito listo
Estarei numa fajuta livraria.

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