Uma mera mensagem de ano novo.

Final de ano, do que reclamar, afinal? Em anos de prejuízo, mercador se anima, esperança aflora no coração, mas em anos de bonança não há nada  a dizer se não "Viva la vida!". O ano de dois mil e onze foi um dos mais velozes, um dos mais sagazes, pela tonalidade água e vinho que assumiu, onde o veneno decaiu e o licor transpareceu de tal forma que adicionou brilho à maior parte das vidas. Some-se ao fato do espírito do tempo estar positivo, a vida mostra bons frutos, o amor, em sua forma mais límpida, romances épicos e felizes, sem finais. Também a porta para novas formas de enxergar a vida, com maturidade. Os presentes de natal se substituiram no que realmente são, presentes espirituais, que alimentam a alma no seu mais íntimo desejo, o prazer em viver. De tudo que se acrescentou neste próspero ano passado, é cada vez mais visível a consciência, redundante percepção, mas válida. Consciência dos valores das coisas, consciência de si e do próximo e através destas alcançar um grau de lucidez digno de cada um. Dois mil e doze promete, ao passo em que lhe é premeditado nada mais e nada menos que o fim do mundo. O fim? Mais um começo, acredito eu. E daqui a uns instantes começaremos mais uma vez, é um ciclo, onde nossos atos devem ser pensados como inesquecíveis, pois tudo se repete e é bom que repitamos o que nos traz satisfação, prazer em viver, não um simples gozo, mas o autêntico prazer em viver. Que façamos da vida, essa peregrinação sem muito sentido, um sucinto conjunto de recordações e planos que acrescentem à felicidade geral e que no nosso ego, consigamos realizar o mais belo dos sonhos: A felicidade. Feliz ano novo!

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