observar.

Convite a você, que senta aqui, toma seu café, na conveniência da sua casa ou onde quer que seja: Vamos observar a sociedade? Veja, primeiramente, as pessoas. É óbvio, mas necessário. Perceba a forma como andam, como olham, como falam, como são coadjuvantes e atores principais. O mais provável e defasado em dizer, veja o teatro que é a vida. A velocidade das cortinas nos cotidianos alheios. Pessoas que pensam em enriquecer, viajar, crescer, multiplicar, dividir ou apenas sobreviver. A matina, o rush, o corre-corre que se intensifica. As gentes trafegam em mundos diversos, semelhantes às vezes, mas nunca idênticos. São ângulos diferentes para viver. Filosofias e razões distintas de ser. Imagens desiguais formadas nas águas de um lago qualquer. Cada qual com seu propósito e objetivo, com seu jeito diferente de encarar o dia-a-dia, renovando ou não a sua proposta, mas sendo sempre ímpar nesse impasse que se chama vida. E ao olhar do cume de um prédio, vemos apenas cabeças. Aflitas com suas importâncias. Regendo o direito que lhes é conferido e tentando eliminar a chance de viver em vão.

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