Chegado numa subversão.

Um cara chegado numa subversão
Chega ao açougue que falta carne
Na igreja que não tem reza
O banco que acabou o dinheiro
Na escola em que o professor faleceu
E não tem mais esperança.

Pra esse cara, a pancada da polícia não dói
Não aguenta é ver beijo sem amor ou espírito 
Uma guerra sem glória nem finalmente paz
Doença que não veja cor de remédio nem cura
Vacância em que não chegue o chefe pra liderar
Dando brecha a mais peregrinação sem rumo.

O tal sujeito desagradado da vida social
Quer pão na boca de quem sente fome
Ideias na cabeça, livros na mão à vista
Vilas com luzes, água e vozes
Vida diferente com sentido e direção
Problemas que se resolvam e vão pra gaveta.

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