Enfim nosso.

     
     E depois de passada toda a guerra carioca, os destroços e entulhos analisados, as drogas incineradas, as lágrimas enxugadas, as feridas sanadas, a dignidade e a placidez recuperadas ou até ressarcidas. A paz armada, movimento presente em outros momentos da história da humanidade, aliviou milhares de pessoas. Os gatilhos e a pólvora reprimiram todo o ódio e toda a luxúria. O ópio perdeu o combate. A valentia dos guerreiros da nação trouxe tranquilidade aos cidadãos conviventes dessa infâmia fortaleza onde reinara só o banditismo e o medo. A imposição aconteceu, as rédeas foram puxadas no momento certo, o grito foi proferido em linha de batalha. A cisma entre o comércio ilícito e a comunidade carente felicitou a todos. Puderam hastear e proclamar pátria novamente. Alemão do Brasil, Cruzeiro do Rio. As massas respiraram e sentiram mais uma vez o perfume da rosa, onde dantes eram espetados pelos espinhos, hoje se devaneiam com o aroma da liberdade, da conquista, do sucesso e da aspiração à felicidade. As oligarquias hoje jazem nas cadeias e o povo rege seus direitos e deveres, anseios e sonhos.   

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