pólis.
Juntos e perdidos em maré alta
Gentes descontentes falam em vão
Maremotos triviais entram em pauta
Sorrisos esplendorosos recebem o não
A correria demente não abraça nem sente
Fala pouco, com versatilidade
Muito imagina, planeja, consente
Precisando mais de práticas que sensibilidade
Há paredes e uma janela azul
Uma rua do interior, cidade do sul
Praça e coreto esperam canção
Os prédios e indivíduos transitam sós
Trafegando no imenso vazio concreto nós
O freio quebrando o gelo, a colisão.
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